O Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes) divulgou os resultados referentes ao primeiro trimestre de 2016. O Lucro Líquido acumulado foi de R$ 38,4 milhões, mantendo-se estável em relação ao mesmo período de 2015, e superior 32,4% em comparação ao quarto trimestre de 2015. Os principais fatores que impactaram o resultado foram as receitas da intermediação financeira com títulos e valores mobiliários, ganhos com prestação de serviços e o aumento de outras receitas operacionais.
Na visão do diretor-presidente do Banestes, Guilherme Dias, o desempenho do Banco no primeiro trimestre foi muito positivo. “Especialmente se considerarmos a grave crise econômica, que também afetou negativamente a demanda por crédito e serviços bancários, o aumento da tributação de Imposto de Renda e CSLL de 40% para uma alíquota de 45% e ainda o desempenho de outras instituições financeiras públicas e privadas”, assinalou.
O faturamento totalizou R$ 773,04 milhões, uma evolução de 27,2% sobre o acumulado até março de 2015.
Foi destinado aos acionistas a título de juros sobre capital próprio/dividendos o valor de R$ 14,1 milhões, representando 36,7% do Lucro Líquido apurado no período. Do total, R$ 13,02 milhões foram repassados ao Tesouro Estadual, detentor de 92,37% das ações do Banco.
O Patrimônio Líquido atingiu a cifra de R$ 1,18 bilhão, 2,1% superior ao registrado em dezembro de 2015. O Índice de Basileia apurado foi de 18,9%, que indica excelente margem de capitalização.
Os recursos captados e administrados somaram R$ 19,0 bilhões, evoluindo 6,0% em relação a 31 de dezembro de 2015. As captações mais significativas foram em depósitos a prazo, com expansão de 20,8%, e no mercado aberto, com elevação de 10,4%. Os recursos aplicados (ativo total) também aumentaram registrando R$ 19,20 bilhões, um crescimento de 5,8% na mesma comparação.
A carteira de crédito ampliada registrou o saldo de R$ 4,8 bilhões, expandindo 5,7% em comparação a dezembro de 2015. A carteira de crédito comercial atingiu R$ 3,9 bilhões, mantendo-se estável na mesma comparação. Desse montante, R$ 2,3 bilhões (59,1%) são de operações com pessoas físicas e R$ 1,6 bilhão com pessoas jurídicas (40,9%). Da carteira de pessoa jurídica, 82,2% são concessões a micro, pequenas e médias empresas e 17,8% a grandes empresas.
O Banestes manteve sua estratégia de priorizar as carteiras de menor risco, como o crédito consignado e o crédito imobiliário que cresceram 2,9% e 15,4%, respectivamente, em relação a dezembro de 2015. O Banco continuará adotando critérios rigorosos de segurança e de avaliação de processos de concessão de crédito, de modo a manter o equilíbrio da expansão do crédito e da inadimplência.
As notas de rating nacional e global para risco de crédito, medidas pela LFRating e pela Fitch Ratings, mantiveram-se inalteradas. Em moeda local, A+ com perspectiva neutra e A+(Bra) com perspectiva estável, respectivamente.
A Rede Banescard permanece em contínuo crescimento. Até 31 de março, eram 42.739 estabelecimentos credenciados, 7,9% a mais em comparação ao mesmo período de 2015. A rede conta também com mais de 1,8 milhão de pontos comerciais credenciados a Cielo em todo o Brasil. Entre janeiro e março, foram efetuadas cerca de 4,2 milhões de operações com o cartão, representando uma elevação de 10,6%, confirmando a grande aceitação do cartão no varejo. O valor transacionado neste trimestre, em compras e saques com os cartões de débito e crédito, atingiu R$ 313,7 milhões, um crescimento de 7,2 % em relação ao mesmo período do ano passado.
O Banco está ampliando a participação do Banescard no mercado e iniciou a aceitação do cartão na Rede da Getnet, aumentando a quantidade de pontos de vendas disponíveis. Para proporcionar mais segurança no uso dos cartões, o Banestes enviou aos clientes cartões Visa e Banescard com chip. E, mais recentemente, lançou o cartão BNDES Banestes facilitando o acesso a recursos para micro, pequenos e médios empresários.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Banestes
Lúcia Garcia
assessoriadecomunicacao@banestes.com.br
