Abertura da exposição Catedral Metropolitana de Vitória - tradição renovada

Vitória - 23/05/2016

O processo de restauro da Catedral de Vitória foi registrado em fotos durante todas as etapas. O resultado é uma exposição que será inaugurada nesta quarta-feira (25), às 18 horas, ao final da missa com os peregrinos/andarilhos dos Passos de Anchieta. A mostra é uma iniciativa do Banestes e da Vale.

Por meio da exposição, é possível entender as etapas do restauro e resgatar a história da catedral que, por conta de pequenas reformas ao longo do tempo, sofreu alterações agora recuperadas.

Além da troca de fiação, de telhado, do piso, da pintura, recuperação dos vitrais, nova iluminação e presbitério, o restauro trouxe o traçado de um itinerário espiritual com a abertura das portas para as salas de batismo e reconciliação.

A abertura terá a presença do Arcebispo de Vitória, Dom Luiz Mancilha Vilela, de representantes do Banestes e da Vale, além do Instituto Modus Vivendi (entidade responsável pelo restauro).

Mais sobre o restauro da Catedral

No dia oito de dezembro do ano passado, a Catedral Metropolitana de Vitória foi reaberta ao público, após permanecer fechada devido a obras de restauro. As portas da igreja foram abertas com realização de missa e consagração do novo altar. A Catedral é considerada uma das mais belas igrejas do Brasil, no estilo neogótico. O restauro se insere no projeto de revitalização do centro histórico da Capital e contribui para a preservação da história do Espírito Santo, promovendo o turismo na região. A reforma obedeceu às características originais da construção. Foram cerca de sete anos de trabalhos entre aprovação de projetos, estudos e execução das obras. Além de valorizar os primeiros traços da igreja, o restauro agregou conceitos contemporâneos como sustentabilidade, eficiência energética e novas intervenções. Como acontece nos projetos de restauro de importantes monumentos religiosos, o trabalho desenvolvido na Catedral de Vitória atendeu às exigências da adequação litúrgica do edifício sagrado, em vista do espírito e das normas da reforma litúrgica suscitada e promovida pelo Concílio Vaticano II. Todos os elementos na parte interna da igreja e nas fachadas foram recuperados, valorizados e permanecem como conjunto iconográfico, cujo simbolismo convida o público a admirar e a refletir sobre os mistérios da fé.