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Natação estimula a autoconfiança e socialização de bebês e crianças
Atividade também previne problemas respiratórios, relaxa e dá equilíbrio

Uma das mais importantes atividades físicas introduzidas nos primeiros 12 meses de vida da criança é a natação. Ela aprimora o desenvolvimento da motricidade, estreita a afinidade entre os pais e o bebê, melhora a capacidade respiratória e proporciona uma boa noite de sono aos pequenos. Outro resultado que se destaca, no investimento, é a socialização.

Os benefícios não param aí. A natação desenvolve a capacidade cardiorrespiratória e muscular, a coordenação motora, os reflexos, o equilíbrio e a autonomia na água, além de estimular a psicomotricidade aquática (noção de espaço e tempo), assegura Paulo Poli, autor do livro Natação para bebês e infantil: uma estimulação para a vida e membro da Academia Brasileira de Natação Infantil.

Com problemas constantes de bronquite, Sofia, de 3 anos, e Heitor, de 8 meses, ficaram livres das crises depois que começaram a nadar, relata a médica Gabriela Santos, de 31, mãe dos pequenos. A menina se recuperou logo após iniciar as aulas, há quase dois anos. E o bebê segue os passos da irmã. Aos 6 meses, idade mínima exigida pela maioria das academias, já fortalecia os pulmões nos mergulhos para se livrar da doença.

Outros fatores contribuíram para Gabriela colocar os filhos para aprender a nadar bem cedo, como os altos índices de acidentes domésticos em baldes e piscinas na infância. O esporte ajuda as crianças a ganhar autonomia e a se defender melhor dos riscos.

A adaptação dos meninos, segundo a médica, foi tranquila, e ela nem precisou entrar na água para acompanhá-los. Ambos se sentiram muito à vontade com os professores. Além de se tornar mais confiantes, os irmãos vêm ganhando mais capacidade motora e disciplina. “Eles sempre querem saber se executaram os movimentos corretos e percebo que se esforçam cada vez mais”, diz Gabriela.

Como a natação envolve o processo de maturação neurológica e emocional, é necessária uma avaliação médica para identificar se a criança está apta para a modalidade. Nem todas estão, confirma a secretária Francineide Gonçalves, de 40. Ela recorreu à natação para ajudar a filha Alice, de 5, que enfrentava problemas de rinite e sinusite. Mas a menina não teve uma boa adaptação e precisou parar.

A pediatra Dilma Vieira Reis recomenda que a prática só comece depois de o bebê adquirir resistência ao contato com micro-organismos e agentes externos como variação de temperatura, rajadas de vento, exposição prolongada ao ar-condicionado. Essa imunidade ocorre após a aplicação das principais vacinas.

Música estimula

A ambientação na água é um processo alegre, conta o professor de natação infantil Daniel Oliveira. Durante os 45 minutos da aula, ele utiliza recursos lúdicos e musicais para estimular a socialização e o sentimento de segurança dos bebês. Na segunda etapa, outras brincadeiras ajudam a introduzir os exercícios específicos para estimulação dos membros superiores e inferiores, como as braçadas e as batidas de pernas e pés.

Já adaptados ao ambiente da água, os bebês começam a receber os estímulos de propulsão de pernas e braços, equilíbrio, deslocamento e submersão, e mergulho. “Toda vez que canto as músicas, eles assimilam e executam os movimentos sem muito auxílio dos pais, criando uma autonomia durante as aulas”, explica Daniel.

As pequenas evoluções são percebidas no dia a dia, conta o professor. Alguns alunos ganham mais independência e agilidade. “Outros demoram mais, o que é natural e tem de ser respeitado, pois cada um tem a sua individualidade biológica, que precisamos compreender”, esclarece Daniel.

Quando é feita com segurança e em local adequado, rico em material lúdico e didático, a natação só traz benefícios, reconhece a psicóloga Selma Afonso Nazaré. A prática, segundo ela, dá energia, estimula o apetite, promove autoconfiança nos grupos e relaxa os bebês, que se tornam mais estáveis emocionalmente. Além disso, ajuda a prevenir problemas respiratórios e a elevar a autoestima.

De acordo com Selma, a natação permite estreitar o contato afetivo do bebê com os pais, e essa proximidade, na infância, é um norteador da autoestima, elemento indispensável na formação da autoimagem e autoconfiança. “Autoestima elevada faz a diferença em qualquer fase da vida do ser humano, na família, no trabalho e no amor”, lembra a psicóloga.

O equilíbrio entre energia e emoções foi um dos principais resultados que a auxiliar de escritório Rosana Andrade, de 36, observou depois que a filha Maria Luísa, de 2, começou a nadar. Inquieta, a menina dava trabalho para dormir e a mãe decidiu recorrer à natação para introduzir uma rotina saudável na vida da pequena. Deu certo. “Depois que começou a fazer os exercícios regulares na piscina, a menina já vai para a cama mais cedo”, comemora Rosana.

Personal baby

Com o tempo sobrecarregado de responsabilidades diárias, muitos pais optam por um personal baby, os profissionais que dão aulas personalizadas aos bebês. Especialista em psicomotricidade, a pedagoga e professora de educação física Rochelle Andrade dá aulas particulares de natação e estimulação psicomotora para bebês.

As aulas se desenvolvem em três momentos: acolhimento e aquecimento, movimentos técnicos, e a volta à calma. Tudo isso, explica Rochelle, “cantando e estimulando o lúdico e a percepção do bebê, com bastante brinquedo”.

Amplo leque de benefícios

  • Físicos
  • Previne doenças respiratórias, melhora o equilíbrio, a postura, a força, a flexibilidade, o tônus muscular, a alimentação e o sono.

  • Psicomotores
  • Ajuda no desenvolvimento neuropsicomotor (DPN), no andar e falar, na orientação espaço-temporal, ritmo, noções de lateralidade, distância, equilíbrio, percepção do corpo, temperatura e atenção a perigos.

  • Sociais
  • Estimula a confiança em si mesmo, ensina a compartilhar, a desapegar de pertences, a desenvolver as habilidades vitais de sobrevivência e regras de convivência e a solucionar dificuldades com tranquilidade.

  • Escolares
  • Saudáveis, crianças ficam mais assíduas às aulas, independentes, seguras, tranquilas e organizadas. Têm um bom ritmo em todas as atividades, boa disposição física e mental, independentemente do horário em que estudam.

  • Cognitivos
  • Melhora a capacidade de raciocínio lógico, a atenção, a concentração e a memória.

  • Emocionais
  • Contribui para tornar as crianças mais felizes, pacientes e para aprenderem a lidar melhor com frustrações e adversidades. Ficam mais independentes, destemidas, saudáveis, seguras e afetivas com os colegas, professores e equipe de apoio. Aprendem a competir e enfrentar desafios.


Fonte: Revista Saúde Plena


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