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Quem sofreu infarto pode fazer sexo?
Segundo especialistas, a prática está liberada para a maioria em até seis meses após o ocorrido

“Existe um medo muito grande, que vem tanto da pessoa infartada quanto de seu cônjuge: o de ficar para sempre sem a atividade sexual depois do infarto”. A frase do urologista do hospital Sírio-Libanês, doutor Celso Gromatzky, resume bem a postura de desconfiança que o paciente passa a ter depois que sofre um infarto. No entanto, em geral, a preocupação não faz muito sentido. O sexo está liberado para a maioria dos pacientes em até seis meses depois do evento.

Uma ereção só acontece quando os corpos cavernosos do pênis (dois “tubos” que vão da base à glande) são preenchidos com sangue. Para isso, as artérias que vão para o pênis precisam estar dilatadas e o coração precisa bombear o sangue para que ele chegue até o órgão. Trata-se, portanto, de um fenômeno relacionado ao sistema cardiovascular. Quando ocorre o infarto, há “morte” ou danificação de uma determinada área do coração, causada pela falta de irrigação sanguínea no local, mas geralmente o músculo cardíaco mantém seu papel. “A pessoa não perde a função do coração como bomba, após o infarto ele volta a bombear sangue. Apenas infartos extensos podem prejudicar o funcionamento do órgão e acabar limitando o paciente no dia a dia”, explica Gromatzky. É por isso que, na maioria dos casos, o infarto não compromete a ereção e nem a capacidade de se exercitar.

“Qualquer tipo de gasto energético numa relação habitual corresponde a subir dois lances de escada. Se o paciente consegue fazer esse exercício, significa que consegue realizar a atividade sexual normalmente”, tranquiliza Gromatzky. Os casos em que o paciente está fragilizado a ponto de não conseguir cumprir essa tarefa são poucos. Raros, segundo o doutor. Pesquisas mostram que o número de eventos cardiovasculares durante o sexo não chega a 1%.

Um estudo realizado pela Fundação Espanhola do Coração fez a análise de mais de 5 mil casos de mortes repentinas e apenas 34 delas aconteceram durante a atividade sexual por ataque cardíaco. A conclusão do trabalho indica que na maioria desses 34 casos a pessoa estava se relacionando sexualmente com uma parceira que era diferente da habitual. Os pesquisadores interpretaram esse resultado com a explicação de que o nervosismo, a excitação maior e o desejo de mostrar uma performance melhor seriam algumas das causas. Especialistas indicam que a atividade sexual convencional, sem muitos “malabarismos”, e com uma parceira habitual, é a mais indicada nesse contexto.

Mas cada caso é um caso. “É importante ressaltar que apenas o médico poderá dizer se o indivíduo está hábil ou não para praticar atividade sexual e outros tipos de exercícios físicos. A avaliação física e o conhecimento sobre o que o paciente fazia antes do ocorrido, se fazia muito esporte ou se era sedentário, por exemplo, são alguns dos fatores a serem considerados”, finaliza o especialista.


Fonte: Site Dr. Drauzio Varella


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