item 1 do menu
Item 2 do menu
item 3 do menu
item 4 do menu
item 5 do menu
item 6 do menu
item 7 do menu
item 8 do menu
item 9 do menu
Instituição Planos Fale conosco
 
titulo informação de prevenção
São Paulo vive surto de caxumba
Cidade registrou aumento de 568% do número de casos nos primeiros quatro meses deste ano

O número de casos de caxumba em São Paulo aumentou 568% nos primeiros quatros meses deste ano em relação ao mesmo período de 2015, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde. Até o dia 30 de abril, a cidade registrou 275 casos, mesma quantidade registrada em todo o ano passado.

Segundo o infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. Jacyr Pasternak, o surto da doença pode ter ligação com o “esquecimento” da 2ª dose da vacina. “Imagino que existam muitas pessoas não vacinadas ou vacinadas com uma única dose e que não estão protegidas”, afirma Pasternak.

Estudos indicam que a dose única da vacina garante uma proteção de apenas 50%, nível que não atinge o herd immunity (condição na qual os indivíduos não vacinados estão protegidos porque as pessoas que os cercam foram vacinadas e não carregam o vírus).

A possibilidade, apesar da falta de estatísticas que indiquem precisamente o motivo do aumento de casos, é reforçada pelo fato de não existir confirmação de uma variação do vírus e da doença.

O Center for Disease Control and Prevention (CDC), órgão de saúde norte-americano, recomenda a vacinação entre 12 e 15 meses de vida, da 1ª dose, e entre 4 e 6 anos da 2ª dose.

O que é?

A caxumba é uma doença causada pelo paramyxovirus da classe rubulavirus, um tipo de vírus que acomete caracteristicamente as glândulas parótidas, que são as maiores das três glândulas salivares.

Sintomas

Os principais sintomas da doença são: febre, dor na face e aumento do volume das glândulas salivares. Ela também pode provocar dor no corpo e na cabeça. Complicações mais graves são raras, mas podem ocorrer, entre elas inflamação nos testículos (orquite), inflamação nos ovários (ooforite) em mulheres acima de 15 anos, inflamação do pâncreas (pancreatite) e inflamação que envolve cérebro e meninges (meningoencefalite).

Transmissão

A transmissão é principalmente aérea, por meio de gotículas de saliva do doente que possui o vírus. Na maior parte das vezes, a infecção se manifesta na infância. É importante destacar que a pessoa com caxumba é capaz de transmitir o vírus cerca de uma semana antes de aparecerem os sintomas e até nove dias depois destas manifestações. Assim, sugere-se que o paciente fique longe do trabalho ou da escola, uma vez que existe a possibilidade de contaminar outras pessoas.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico é clínico e com auxílio de exame de sangue. Não há tratamento específico, o que se faz é aliviar os sintomas com anti-inflamatórios. São indicados repouso, o uso de medicamentos analgésicos e observação de possíveis complicações. No caso de inflamação nos testículos, o repouso e o uso de suspensório escrotal são fundamentais para o alívio da dor.

Prevenção

A prevenção é feita com o uso de vacina produzida com o vírus vivo atenuado da doença e faz parte do Calendário Básico de Vacinação. Em geral, está associada à época de vacinas contra sarampo e rubéola. As três juntas compõem a vacina tríplice viral. A primeira dose deve ser administrada aos doze meses e a segunda, entre quatro e seis anos. E atenção: mulheres que nunca tiveram caxumba, nem tomaram a vacina, devem procurar um posto para serem vacinadas antes de engravidar. Na gestação, a doença pode provocar aborto. Deve-se ter em mente que existe a possibilidade de reinfecção quando a vacina perde a eficácia com o decorrer dos anos. Para uma pessoa que adquiriu caxumba, a recomendação é procurar um médico para diagnóstico e acompanhamento.


Fonte: G1 Notícias


banner leia outras materias
« voltar
item do menu lateral Dicionário - Especialidades | Política de Privacidade | Mapa do Site
Banescaixa - Todos os direitos reservados
Mapa Mapa